RISCO BIOLÓGICO NO AMBIENTE DOMÉSTICO

RISCO BIOLÓGICO NO AMBIENTE DOMÉSTICO


Agente biológico são microrganismo que, em contato com o homem pode provocar inúmeras doenças.
Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais agentes infecciosos entre elas os trabalhos domésticos que pode expor as empregadas domésticas a esse risco.
Agente infeccioso é o organismo (Vírus, bactérias, fungo, protozoário ou helminto) capas de induzir uma doença infecciosa. Veja o vídeo que editei sobre o assunto logo abaixo:





Vou citar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e uma das formas de contaminação que é o contato indiretamente com objetos perfuro cortantes como agulhas.
No Brasil, no último censo, realizado em 2010 pelo Ministério da Saúde, foram registrados 34,2 mil novos caso de Aids, contra 35,9 mil de 2009. Os dados mostram que de 1980 a 2010 foram totalizados 608.230 pessoas infectadas por HIV.





Pesquisas apontam que pacientes em tratamento de HIV/AIDS têm maior propensão para desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2.
Muitos resíduos de saúde são gerados por pacientes que praticam o autocuidado (aplicação em domicílio), em especial os diabéticos usuários de insulina, que é aplicada por meio de agulhas e seringas.
O descarte inadequado de resíduos de saúde representa uma ameaça real de contaminação do meio ambiente e, também das que trabalham diretamente com esse tipo de lixo. É sabido que os objetos “perfuro cortantes” que tenham tido contato com sangue humano pode transmitir, por exemplo, doenças como AIDS e ainda hepatites B e C.

Existem cerca de sete milhões de pessoas com diabetes no Brasil e estimativas apontam que pelo menos um milhão é usuário de insulina. Em Teresina, uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revela que 5% da população da capital piauiense tem diabetes e faz uso das seringas para aplicar a insulina que precisa para controlar a doença.

Estes resíduos podem ser: ataduras, gazes, fitas adesivas para curativos, curativos em geral, seringas e agulhas, lâminas de bisturi, restos e frascos de medicamentos, demais resíduos que podem ser considerados como hospitalares e até mesmo fraldas e outros descartáveis utilizados em pacientes mantidos em casa com “home care” ou cuidador treinado.


São Paulo pelo menos um milhão de seringas utilizadas por portadores de diabetes mellitus, que usam insulina, são descartadas no lixo doméstico comum.


A atividade laboral desempenhada por trabalhadores em contato com lixo doméstico, por analogia, equiparar-se ao trabalho de limpeza pública, tendo em vista a semelhança em relação a riscos e agentes biológicos encontrados, enquadrando-se, portanto, como aquele, no Anexo nº 14 da NR-15 (Insalubridade em Grau Máximo).





Encontram-se presentes no lixo doméstico bactérias do grupo coliforme (Escherichia coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp), Proteus sp, Staphylococcus sp, Streptococcus faecalis, Pseudomonas sp, Bacillus sp e Candida sp. Todos são patógenos secundários, com exceção de Pseudomonas e Bacillus (saprófitas). 

Patógenos primários como Salmonella sp e Enterovírus também são encontrados Segundo Uriel Zanon, importante estudioso do assunto, as espécies bacterianas encontradas no lixo doméstico são semelhantes às encontradas no lixo sólido hospitalar; algumas análises demonstram que "os resíduos hospitalares apresentaram contaminação entre 10 e 100.000 vezes menor do que os domésticos". A comparação entre microrganismos passíveis de serem encontrados em um absorvente higiênico usado e curativo de ferida com pus mostra que não existem diferenças relevantes. O mesmo vale para panos de prato, de chão e outros resíduos domésticos.





A transmissão desses agentes infecciosos pode ser direta e imediata, de uma pessoa para outra ou indireta, mediante veículos de transmissão, como objetos ou materiais contaminados (lenços, roupas sujas, talheres, papel higiênico, etc), água, alimentos, produtos biológicos (fezes, urinas, sangue, etc) ou qualquer outra substância.
O risco potencial da transmissão de doenças infecto-contagiosas pelo lixo depende.
a) do agente infeccioso;
b) da sua capacidade de sobrevivência no lixo;
c) da possibilidade de transmissão do lixo para hospedeiro suscetível.

Esses itens como agulhas, lancetas, ampolas de insulina, fitas reagentes e outros resíduos produzidos pelo paciente com diabetes deveriam ser armazenados e levados a um posto de saúde.

 “É o que ocorre em outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a orientação técnica da Sociedade Americana de Diabetes é que o paciente descarte os resíduos em recipientes rígidos e os leve até uma unidade de saúde, que se responsabiliza pelo descarte adequado, sem que haja riscos ao meio ambiente ou a outras pessoas”.





Os riscos biológicos podem ser capitulados como doenças do trabalho, portanto classificados como acidentes do trabalho, desde que estabelecido o respectivo nexo causal. Incluem infecções agudas e crônicas, parasitoses e reações alérgicas ou intoxicações provocadas por plantas e animais. 

Riscos biológicos ainda incluem picadas de animais peçonhentos, mordidas por ataque de animais domésticos.
Não deixe de utilizar equipamento de proteção individual como luvas, botas quando for mexer no lixo doméstico ou quando for executar serviços de limpeza no banheiro especificamente onde se prática o autocuidado nas residências. 




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